segunda-feira, 20 de julho de 2009

ASSIM VAI A NOSSA QUINTA...


Tal como acontece com os "famosos", também nos marasmos se zangam as tias, ou como diz o nobre povo "zamgam-se as comadres, descobrem-se as verdades", talvez o tempo nos diga de que lado está a razão...
Mas antes de falar dos mesmos, porque esses já nos habituaram a mais do mesmo, temos que obrigaróriamente contemplar a Junta de Freguesia de Ínsua pela sua obra, uma bandeira política, talvez a bandeira da vitória que foi inaugurada por estes dias, com a devida pompa e circunstância, também não seria para menos, durante quatro anos praticamente nada fizeram e a população já se questionava se realmente a Junta de Freguesia existia, ou se junto com a remodelação do seu edificio sede, também tinham ido os seus elementos...mas ali ficou patente que eles existem, que a obra está de pé "com umas rachas na pintura, mas está" uma infra-estrutura que fazia de facto falta na freguesia e que vem colmatar uma lacuna existente...
Mas para aqueles que se deslocaram ao local da cerimónia para ouvir as personalidades da alta sociedade que marcaram presença, tiveram de se contentar mesmo pela traduão gestual do seu discurso, contudo, não precisaram de tradução para ver aquilo que de uma forma básica e lisonjeira se chama de falta de humildade intelectual, além de um verdadeiro oportunismo e aproveitamento político do momento e da infra-estrutura e se dúvidas havia, a dita placa tirou-as todas, ficando para a história que a Junta de Freguesia de Ínsua, não é um conjunto de pessoas em quem os penalvenses, eleitores na freguesia de Ínsua votaram, mas sim APENAS E SÓ 3 HUMILDES CIDADÃOS que fizeram questão de se eternizar num edificio que muitos mais irá eternizar, para jamias serem esquecidos, talvez seja um preságio! Tal como disse o filósofo "A grandeza das honras não consiste em recebê-las, mas sim em merecê-las".

Mas a semana/s já nos tinha dado muito conteúdo e se até aqui o nosso nobre marasmo se encontrava esquecido no meio do nada, voltaram os comunicados, papeis e papeletas para a praça pública. Primeiro foram os bombeiros, descontentes com a actual estado de coisas, na data do seu aniversário estiveram em frente aos antigos e esquecidos passos do concelho a ver os seus carros passar, talvez seja importante as instâncias competentes reflectirem no comunicado que os mesmos emitiram e porque não também nós, a população em geral, nos questionar-mos, porque somos nós quem primeiramente deles precisa ou pode vir a precisar...
Depois dos bombeiros e com o aproximar das eleições, começou o Texas, com muitos e belos ataques, acusações e demais "...ões", com vista a chegar à terra dos sonhos, o mesmo será dizer, ao poleiro e conseguir nesta época de crise manter o "status", bem como todos os demais compadrios e tachos familiares. O Sr. Presidente não se pode queixar agora de falta de publicidade ao seu marasmo, praticamente todos os dias têm saído motivos de orgulho do nosso marasmo para todo esse país, até já o Sr. Vereador deposto, tem direito a fotografia com estrelas bem ao lado do Presidente da ANM "ambos apenas com 2 estrelas, mas a quantidade não é relevante" (para os menos atentos, basta consultarem o "Jornal do Centro").

Talvez este vá ser um verão quente, pelo menos no que à guerra pelo poder diz respeito, com o descobrir de muitos buracos encobertos, bem como com a assídua presença da nossa polícia criminal (Polícia Judiciária para os menos literados) por estes lados ao que parece,.Mas para o caso de a coisa dar para o torto, têm logo o novo Centro de Saúde ao lado, basta montar uma corda e fazer uma pequena descida até ao mesmo, porque com a condensação de serviços, associado à falta/inexistência de estacionamento, deve ser mais fácil com uma corda que a pé ou de carro, só não podem é usar elevador...

Para terminar, gostariamos de deixar aqui um convite ao Sr. Presidente da Câmara, para nos conceder uns minutos do seu precioso tempo para falar-mos do futuro do marasmo, agora que se aproxiam as eleições e quem sabe durante a mesma retire a confiança política a mais alguém, quem sabe ao homem que frequentou o seminário, mas que sentiu um chamamento político para deixar o céu e transformar a vida dos outros num inferno...

E assim vai a nossa quinta...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Será isto uma democracia musculada??

Para aqueles que pensavam que este tão nobre local de profunda reflexão tinha chegado ao fim dos seus dias, não possuindo já conteúdo de nobil qualidade digno de preencher as páginas deste espaço, este é o momento de "regresso", ou talvez não, do nosso fado.
Para aqueles que fazem deste espaço, um ponto de passagem, dando de si, mais não seja um clique na cruz para fechar, nós agradecemos do fundo do coração , porque sabemos nos dias a seguir o conteúdo do nosso espaço está a ser adulterado algures entre a "árvore da má lingua" e uma qualquer "partida de sueca", curioso, só agora nos apercebemos, alguns dos elementos que frequentam um e outro local são precisamente...OS MESMOS...
Para aqueles que ao longo dos tempos têm TENTADO desesperadamente chegar ao encalce dos proprietários, titulares, escritores, ou tão simplesmente artistas deste tão nobre espaço nós mais uma vez simplesmente dizemos, , exactamente, NADA, porque já alguém disse à muitos anos e que passamos a citar "O maior obstáculo ao progresso é a ignorância..".

Contudo, o que nos fez voltar, foi sobretudo a democracia, aliás a falta dela...

Para os mais desatentos ao que se passa neste marasmo à beira do nada plantado é diriamos que...isso mesmo...

No ano em que se comemoraram os 30 anos do 25 de Abril "Revolução de Abril", quem não souber ou não for desse tempo basta meter num qualquer motor de busca e rapidamente fica a saber o que é (espero que o Sr. Presidente da Câmara tenha computador no gabinete, senão rapidamente se faz uma "vaquinha" e se lhe oferece um magalhães...), temos um Doutor vereador que afinal de Doutor (Dr. para os amigos) apenas tem/tinha o nome, não é que sejam as letras atrás do nome que façam do Senhor um pior político/vereador, mas como ele de bom político/vereador (à semalhança dos demais) tem tanto como de pessoa séria e honesta, sim, porque as pessoas sérias e honestas têm principios e reconhecem as suas habilitações académicas ou falta delas que lhe confere um grau académico. Agora eu percebo porque é que quando se entra naquele a que chamam os paços do concelho e se pede para falar com alguém "isso é com o Dr. X"... Por acaso à dias tive umas coisas para tratar e disseram-me que a melhor pessoa para me resolver o problema era o "Dr. João Cruz" do departamente de obras e copofonia, alertaram-me logo para o facto de provavelmente ele andar embriegado, mas que seria o "Dr. João Cruz" o melhor elemento para satisfazer a minha pretenção.

Mas se um vereador Dr., aliás, ex-Doutor, perdão nunca Doutor é mau, um presidente que PROIBE os seus vereadores de falar em Reunião de Assembleia Municipal... na ausência de melhor expressão e correndo o risco de ser brando, tem no mínimo uns tiques ditatorias, associado claro a uma boa dose de ignorância daquilo que são as mais elementares regras da convivência social em democracia. Talvez a constituição da Répública Portuguesa seja uma ilustre desconhecida do Sr. Presidente e demais, onde se pode também englobar o Sr. Presidente da dita Assembleia Municipal...Dr. qualquer coisa, mas sabemos que começa por Doutor...

No entanto, para aqueles que não frequentam nem as árvores nem as tascas, saiu no "Jornal o Centro" desta semana, disponível também online em: < lop="conteudo&op=" id="314f19f082e69886c20e31c70fe6dceb&drops[drop_edicao]="> um debate entre o Sr. Dr. Presidente da Câmara Municipal deste nobre marasmo e o Sr. Dr. Vereador Gabriel Costa, aliás, deveria ter sido um debate, mas o Sr. Dr. Presidente da Câmara Municipal não querendo cá conversas com "rédia miúda" num gesto de superioridade igual a tantos outros que tantas vezes o têm caracterizado recusou um debate dizendo - "Aceitarei qualquer debate desde que seja com um candidato às eleições autárquicas. Gabriel Costa o que pretende é notoriedade e não sou eu que lhe vou dar cobertura, porque não me merece qualquer credibilidade.".
Ainda fiquei com dúvidas se de facto os cartazes que poluem os espaços públicos deste país eram de facto para as eleições europeias ou se estávamos já nas autárquicas, onde pelos vistos e a julgar pelas suas declarações, para o Sr. Dr. Presidente da Câmara Municipal só debater com candidatos, ele próprio será um deles...

No entanto, deixo-vos as entrevistas na íntegra para poderem ler, reflectir e comentar... (não o façam só na árvore e na sueca).

GABRIEL COSTA | LEONÍDIO MONTEIRO

“Gestão danosa?”

Gabriel Costa

Fica-se com a sensação que as suas denúncias surgem fora de tempo, mas muito dentro do tempo das eleições autárquicas.

Surgem no tempo oportuno. Não passa pela cabeça de ninguém pensar que sou idiota ao ponto de fazer estas acusações sem ter como provar. São acusações bastante graves, tornei-as públicas no meu blog, apresentei-as à Procuradoria-Geral da República e à IGAT (Inspecção Geral da Administração do Território), no sentido de averiguarem. Tenho fortes suspeitas de alguns casos e de outros tenho provas.

Embora com eleições autárquicas à porta, este é o tempo oportuno?

Ando há cerva de três anos a recolher elementos e que me vão sendo entregues de acordo com os meus pedidos. Chegou a altura ideal porque acabei de recolher provas suficientes para o caso poder andar.

Quem o ouve fica com a ideia que o executivo de Penalva é um grupo de malfeitores.

Não. Os pontos da minha queixa são reveladores, alguns deles, da falta de controlo de serviços. Mas não épor os serviços não funcionarem que deixam de ser ilegalidades.

Qual é a situação que o senhor chama de "caso de polícia"?

É uma obra que está a ser realizada em Penalva, cujo projecto não está a ser cumprido em nada, repito, em nada, desde o início.

Por exemplo?

O lancil devia ter 25 centímetros de altura e não tem, por exemplo.

Foi lá medir?

Fui lá medir com uma fita métrica. Levei lá os vereadores, o senhor presidente não pôde.

Tem alguma coisa contra o empreiteiro que fez a obra?

Nada. Só quero que me deixem actuar como vereador.

É o empreiteiro que escreveu uma carta à Câmara Municipal?

É esse empreiteiro que escreveu uma carta à câmara, insinuando que eu, a determinada altura, tentaria obter favores da parte da empresa dele. O presidente da Câmara de Penalva devia ter pegado naquela carta e ter feito aquilo que qualquer pessoa honesta faria: confrontar-me e mandar para a Judiciária para averiguar.

A carta surge em que contexto?

No contexto desta obra que falamos.

É uma carta para eventualmente o calar?

Não. É uma carta para me intimidar.

Quando era presidente, os seus adversários também diziam que tinha uma relação próxima com alguns empreiteiros e projectistas.

Eu sei disso. É natural que tivesse alguma relação de proximidade com alguns empreiteiros, mas entrei sempre na câmara mais rico do que aquilo que saí.

O que vai fazer com a carta do empreiteiro?

Eu exijo que seja averiguada e requeri à Câmara apoio judiciário para meter o presidente em Tribunal, por não ter cumprido a sua obrigação.

E não vai fazer uma queixa contra o empreiteiro?

Vou fazer, como é óbvio. Vai ter que provar.

Acha que os problemas da obra que fala, são responsabilidades do gabinete técnico da autarquia?

O gabinete técnico comete um erro muito mais grave, que é propor para que esses erros passem, uma redução no preço por metro quadrado, a aplicar à obra, sem qualquer estudo que dê suporte a esses montantes.

É uma conivência política e uma conivência técnica?

Eu não tenho absolutamente dúvida nenhuma disso.

De que vai constar a queixa sobre a alegada gestão danosa?

Gestão danosa toda a gente sabe o que é. Eu estou, com um grupo de cidadãos a recolher informação, no sentido de tentarmos saber se há erros cometidos de uma forma voluntaria, se se continuam a praticar, e se esta reincidência de desperdício de dinheiros públicos é ou não uma gestão danosa. E se, quem sabe mais do que nós disser que é, este grupo de pessoas, tem intenção de meter contra a câmara um processo de gestão danosa. Seria a primeira vez em Portugal.

Aponte-nos outros casos.

Uma determinada empresa andava a fazer uma estrada e obstruiu as condutas de obras pluviais e de esgotos. E se eu disser que uma empresa ocasionou isso, foi chamada outra empresa e quem pagou foi a câmara? E estamos a falar de mais de quatro mil contos. A resposta foi que estava a pagar e depois acertava contas com a tal empresa, numa outra obra.

O blog que tem na internet foi mais um canal criado para fazer estas denúncias?

Não. O blog que eu tenho era no sentido de permitir corrigir coisas, mas não valeu a pena porque não corrigiu nada. Apresentei muita proposta à câmara e foram todas recusadas.

Acusam-no de ter um ódio de estimação pelo vereador do CDS.

Não. Vamos lá ver se nos entendemos. O vereador do CDS é uma pessoa que raramente aparece na câmara, quando a obrigação dele é estar lá todos os dias porque é vereador a tempo inteiro. Com a dimensão da Câmara e com o presidente e mais três vereadores a tempo inteiro, não deve ser preciso.

Acusou-o de se apresentar como doutor e não é doutor.

As pessoas votaram nele como sendo doutor e assinou sempre como sempre licenciado. A determinada altura chegou-me um documento do Instituto Piaget onde verifiquei que nem ser o bacharelato tinha. E não era porque na acta da reunião seguinte já tinha aparecido o doutor.

E as acusações de consumos exagerados de combustível?

Acusei-o de utilização abusiva dos cartões de combustível da câmara, que dizem respeito ao combustível mas também à utilização das portagens nas auto-estradas.

O presidente da Câmara de Penalva afirmou depois de ouvir as suas denúncias: "o senhor Gabriel Costa parece que se está a ver ao espalho". Quer comentar?

O presidente da Câmara de Penalva nunca refutou estas minhas acusações.

Não se vai recandidatar porquê?

Porque não quero, nem se deu o caso de me convidarem, porque nem dei hipótese. É a saída definitiva da política.


Leonídeo Monteiro

A Rádio Noar e o Jornal d Centro convidaram-no para uma conversa com o vereador Gabriel Costa, depois de lhe ter feito várias acusações. Porque não aceitou o debate?

Aceitarei qualquer debate desde que seja com um candidato às eleições autárquicas. Gabriel Costa o que pretende é notoriedade e não sou eu que lhe vou dar cobertura, porque não me merece qualquer credibilidade.

É seu vereador.

Debato com ele todas as vezes que forem necessárias, em qualquer situação que, no exercício das suas funções, seja necessário e no exercício das minhas também.

As acusações feitas pelo vereador são graves e necessitam de ser esclarecidas.

E aqui estou para isso.

É uma questão política ou pessoal?

O senhor Gabriel tem-me um ódio de estimação muito grande. Ele era presidente de câmara, quando eu apareci muito novo, ganhei-lhe as eleições e portanto, pu-lo no desemprego. Desde essa altura nunca me perdoou e tudo faz no sentido de tentar denegrir a minha imagem, mas tenho que ser superior a essas situações.

Percebe-se que o confronte vem de longa data, mas a ultima acusação de que está a ser alvo é por não facultar ao vereador documentos do município que são solicitados. Porquê?

Não é verdade.Eu disponibilizo todos os documentos, entendo é que não deve ser feito um arquivo em termos de fotocópias para ele levar para casa e depois utilizar indevidamente.

Mas houve uma queixa à Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA), que deu razão ao vereador. Agora, vai ter que facultar os documentos solicitados.

Eu nunca disse que não facultava. O problema é que queria fotocópias de tudo e mais alguma coisa e isso digo não. Não há necessidade de se estar a delapidar dinheiros públicos, só por um mero capricho de um vereador. Faculta-se com determinadas regras. Em termos de consulta não vejo qualquer impedimento.

As queixas são falsas?

São falsas nessa perspectiva.

Nas denúncias de Gabriel Costa há uma que chama de "caso de polícia" que são as obras dos arruamentos da vila. O que se passa com estas obras?

É uma perseguição doentia de Gabriel Costa a determinadas situações. Eu percebo que ele não gostasse que se fizessem obras, mas tão ostensivamente é demais. Era a grande coroa de glória dele, mas nós vamos continuar a fazer obras.

Mas têm que ser bem feitas.

Obviamente. É uma exigência natural.

Quando estamos a falar de alegado pagamento de serviços que não estão no terreno…

Não há nenhuma situação em relação a isso.

Foram detectadas falhas.

Há situações que podem ser feitas de uma determinada forma ou de outra, e entendeu-se que se podiam fazer de forma diferente. Isso não é nada de especial numa obra, desde que se salvaguardem os princípios legais.

Mas se a Câmara está a pagar o lancil de 55 centímetros e se está a 25, é obra a menos?

É falsa [a acusação], pode haver uma adequação, quer para mais, quer para menos.

Mandou investigar as suspeitas de que o projectista desta obra é engenheiro da autarquia?

Não preciso de mandar investigar, porque sei que não é o engenheiro da câmara.

O caso está a ser investigado e a Polícia Judiciária já foi à Câmara.

E averiguou essa e muitas outras situações. Não me incomoda, pelo contrário, acaba por ser a forma de tornar público.

Substituiu o técnico que fiscalizava a obra quando surgiram as suspeitas?

É um outro técnico que não aquele sobre quem recaía a suspeição.

Qual o seu relacionamento com o empreiteiro da obra?

Como com qualquer outro.

O vereador acusa que estas obras são sempre com o mesmo empreiteiro.

Talvez uma perseguição doentia que se tem em relação a este ou aquele empreiteiro é que poderá levar a acreditar nessa situação. Os empreiteiros têm exactamente o mesmo tratamento.

Foi este empreiteiro que fez a sua casa?

Nem de longe nem de perto.

O empreiteiro de quem se fala terá escrito uma carta à Câmara com insinuações contra Gabriel Costa. Como reagiu?

Não posso reagir. Não dou relevância nenhuma a essa carta. É uma questão pessoal. Quem semeia ventos colhe tempestades. Não irei patrocinar qualquer situação.

Está a fazer a defesa do empreiteiro.

Não faço defesa nem ataco.

Um dos alvos mais visados nas críticas de Gabriel Costa é o vereador do CDS eleito pela coligação, Luís Gonçalves. É uma pedra no sapo da sua governação?

É uma pedra no sapato de Gabriel Costa.

Sentiu-se enganado quando soube que ele não era doutor como o apresentou aos munícipes?

As histórias de doutorice, é uma parvoíce das pessoas que se sentem diminuídas. Eu não conhecia as suas habilitações, e quando apresentámos as listas não colocámos "dr". Para mim é o menos importante.

O concelho de Penalva do Castelo tem necessidade de um executivo com três vereadores mais o presidente?

Eu tenho direito e um chefe de gabinete, a um adjunto e a um secretário e não tenho nenhum. Qualquer vereador tem direito a mais um secretário e apenas temos um vereador com um secretário. É uma opção política.

As reuniões camarárias sem Gabriel Costa vão ser diferentes?

Seguramente.

ed. 375, 22 de Maio de 2009


Até um dia destes...

quarta-feira, 5 de março de 2008

E pensava-mos nós que isto já tinha batido no fundo...

Ao ponto a que chegou a incompetência...

http://videos.sapo.pt/SevQFQKyvJNN5THFrh0R


Aos 46 anos, João Cruz arrasta-se para conseguir caminhar. Ele enfrenta graves problemas de saúde e já foi por diversas vezes internado. O funcionário da Câmara de Penalva do Castelo mal se consegue manter de pé, mas a junta médica entendeu que ele pode continuar a trabalhar nas obras camarárias. “É caiador, ele não pode subir para um andaime. Nem no chão se segura. Não pode fazer nada. Não pode subir para um andaime, porque se cai morre”, alerta o colega, Augusto Marques. “Eu não sinto força nenhuma. Dou um passito, mais nada”, desabafa João Cruz. O trabalhador tem o apoio de Leonídeo Monteiro, presidente da câmara de Penalva do Castelo: “é uma pena que situações graves, em que há médicos que dizem que há uma doença tanto tempo, venham outros médicos depois dizer que a pessoa está boa para trabalhar”. Funcionário entrou ao serviço, mas não trabalha Depois de ter estado dois anos e dois meses de baixa, João Cruz teve de se apresentar ao serviço. A autarquia penalvense entende, no entanto, que o funcionário não tem condições para trabalhar. Vai ficar sem fazer nada, até para não se correr o risco de haver um acidente de trabalho. “A Câmara Municipal vai pagar o salário ao funcionário e vai tê-lo ao seu serviço, enquanto não meter novamente baixa médica e, obviamente não terá qualquer lucro com isso, porque nós somos humanos”, explica o presidente da autarquia. João Cruz só quer uma coisa: “eu quero é ir embora, para um sítio onde me sentasse e estivesse a conversar com alguém, ou então ir para casa”. Só daqui a nove meses é que João Cruz pode ser avaliado novamente por uma junta médica. Entretanto, espera conseguir um atestado médico. Caso contrário, terá de passar os dias na oficina da Câmara a contar que as horas passem, sem que ao menos se possa sentar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Fado - O regresso

Após um forçado período de interregno na nossa fantástica edição deste que é já uma referência regional no panorama jornalistico bairrista, estamos de volta com uma nova e remodelada equipa, (o recrutamento não foi fácil, uma vez que os requisitos são já elevados), para mais do que nunca fazer frente à hipócrisia, demagogia e demais "ia`s" espalhados por este pequeno recanto de terra...

Estamos a preparar muitas e boas novas, ANO NOVO, TEMAS ANTIGOS... uma vez que aqui nesta coisa a que chamam de concelho a única novidade é o Presidente manter-se em funções, a oposição manter a sua postura de bom discipulo e o único que ainda vai lutando contra a "seca" vai sendo o independente eleito...

Contudo, não pude deixar de reparar, um dia destes, que me desloquei ali a Nelas para visitar o meu primo Jusefino e assistir à eucaristia dominical daquele a quem apelidam de "Jesus Cristo Super Star", com a quantidade de carros conhecidos das calçadas penalvenses estacionados à porta da Igreja, não é que o homem é mesmo popular por estas terras, até depois de espoliado o continuam a visitar... (Há coisas fantásticas não há)
Ainda pensei que pudesse ser alguma manifestação contra o aborto, ou quem sabe contra a lei do tabaco, porque isto agora nas igrejas com a quantidade de beatas que por lá andam, quando alguém na Igreja pisar uma beata, além de um pecado, está também a cometer um crime...Não há direito...

Esperamos dentro em breve, num periodo compreendido entre 5 e 500 dias ter a nossa nova edição online, para o regozijo de todos...

Aos nossos fiéis leitores, o nosso e-mail ainda é o mesmo, tal como o presidente da câmara, para quando nos quiserem contactar e deixar as vossas sugestões, opiniões, queixas...

A todos os votos de um próspero 2008

domingo, 8 de julho de 2007

H2O


Certamente que se recordam de há muito tempo,mas mesmo muito tempo, ter-mos falado neste mesmo blog da qualidade da água ou a falta dela na rede pública de abastecimento de água...

Talvez já nessa altura as muitas vozes discordantes que se levantavam tivessem a sua razão, como se costuma dizer, não há fumo sem fogo...


E foi sem surpresa que ao ler uma das referências nacionais refrente á qualidade de bens, vejo o nome deste pobre recanto de terra lá publicado, mas pelos piores motivos, como não poderia deixar de ser, senão convido todos os penalvenses a lerem a revista de JULHO/AGOSTO de 2007 da PROTESTE, onde na página 22 vem referenciado este triste concelho...


Seria motivo de orgulho estar-mos nos 10 primeiros, mas neste caso, não nos devemos sentir orgulhosos de rigorosamente nada, não fosse ser-mos o 6º municipio do país com mais análises á qualidade da água em falta.


E o que é que o Sr. presidente da câmara tem a dizer a tudo isto, provavelmente uma de duas resposta:


1ª hipótese - Isto é seguramente um enorme engano, a análise dos factos deve ter sido mal feita pelas entidades que fizeram a análise.

(Resposta óbvia, os imcompetentes são sempre os outros...)


2ª hipótese - A culpa de tudo isto é obviamente da água, que não deixa que a coloquemos nos frascos de análise para ser analisada...

(Ai a desgraçada, não quer mesmo ser famosa, ou se calhar não nos quer é assustar ainda mais)


Bem, Sr. presidente, como nós sabemos que é um frequentador pontual destes locais, e quando não tem disponibilidade de agenda para cá vir, tem sempre alguém que lhe conte, explique aos Penalvenses o porque desta vergonha regional...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

A boa educação impera!!!

Começamos por pedir desculpa aos leitores que deste blog fazem um local de discussão e de interesse pelo bem comum, pos esta postagem...

Mas, como certamente já devem ter reparado nos comentários que têm vindo a aparecer neste blog, existe ainda no concelho de Penalva do Castelo um défice de educação bastante elevado, diria mesmo, para algumas pessoas, um défice mental acentuado (não é meu caro anónimo)...

Todos nós sabemos que anda incomodado, mas não apenas o Sr. como também alguns dos que o rodeiam, contudo, não serão esses atropelos á boa educação, que nos demoverá de escrever... Obrigado pelo apoio que nos manifesta, porque as pessoas normais apenas dão importância ao que interessa.

Quanto à escrita, permita-nos não apenas discordar, como sobretudo propor, sugerir ou até mesmo desafiar, em vez de fazer aquilo que sempre fez, não apenas neste blog, mas como em todos os outros que dizem tão somente a verdade, FAÇA UM BLOG E ESCREVA MELHOR EM VEZ DE OPTAR PELO ÚNICO CAMINHO QUE CONHECE, O MAIS FÁCIL, O DA CRÍTICA COBARDE E HIPÓCRITA...




segunda-feira, 18 de junho de 2007

A história de 1 menino mal comportado...




Como todas as histórias, esta também tem de começar por ERA UMA VEZ, mas todos dsesejamos dentro em breve poder ler FOI UMA VEZ...



ERA UMA VEZ...



Esta é a história de um menino rebelde, atrevido e mal comportado que um dia, enquanto jogava à bola no recreio da escola primária e discretamente olhava para uma menina que passava pelo varandim da sua escola, em vez de chutar na bola, deu de caras com os seus cinco dedinhos do pé num pobre calhão que ali se encontrava, até hoje ainda estamos para perceber como o pobre do calhão não se desfez ali mesmo com tamanha violência, e disse um palavrão (Valha-me Deus)...logo a professora, senhora de tenra idade, atenta e perspicaz se apressou em chegar perto dele, e chamá-lo a razão. Claro que foi logo alvo de riso e gozo por parte dos outros putos, e envergonhado fugiu dali e foi pra casa a chorar...



Pensou, pensou e não parava de pensar...até que... chateado, não pela vergonha, mas por tanto pensar, dicidiu deixar-se disso e enveredar por algo que não o fizesse pensar tanto e nesse momento , num rasgo de inteligência (talvez o único na vida) descobriu a sua vocação...



Foi logo feita uma festa em toda a aldeia, o menino ia finalmente para bem longe estudar, iria estar encafuado lá no seminário e um dia quando acabasse lá o cursinho da sua vocação, a probabilidade de ali ir parar para pregar era diminuta... mas o pobre catraio não se importava com tudo isso.



Rumou com toda a vocação para o seu seminário e...



Uns anos mais tarde...



Diz o Pedro para o Manuel:
-Já vejo fumo branco...


E diz o Manuel para o Pedro:
-Será que já temos padre?


Nesse mesmo momento, montado num chaço a cair aos bocados, em tudo semelhante ao que tem hoje, e com uma enorme mala de bagagem as costas, pouco mais que o que tem hoje, chegava, aquele a quem na altura a beata mor, da arvore da má lingua chamou: "Jesus Cristo Super Star"...


Desde logo, com a humildade e modéstia que ainda hoje o caracterizam, pôs os seus súbitos fieis a trabalhar para aquela que haveria de ser a mansão das mansões...

Entretando ia cumprindo os seus objectivos primários que havia aprendido decerto no seminário, ou talvez bar, discoteca ou casa de meninas, ou seja, basicamente a pôr os poucos jovens que por cá havia fora da igreja, talvez ainda chateado com o que lhe haviam feito os putos da altura na sua escola, quando chutou o calhão e não na bola, por estar a cobiçar a coisa alheia... pobre garoto...


Uns anos depois...


O então apelidado "Jesus Cristo Super Star", conseguiu o seu objectivo major, ter os putos fora da igreja e encher o espaço só com velhas e beatas, com respeito para as que lá vão por devoção, isto porque claro, os putos se riram dele quando bateu com o pé no pobre calhão, não há direito...


Mas não se ficou por ai, vendo um puto novo chegar aquela a já chamava a sua faixa de gaza, a levar os outros garotos todos pra missa, a ir com eles para os bares e discotecas e por que não a frequentar aquelas casas que outros frequentam às escondidas, começou a entrar em depresão e a pensar que estava a chegar o "fatah"...



Foi então que chateado, revoltado e indignado, pela tomada de terreno que havia sido feita, decidiu tomar medidas e juntamente com aquele que nunca mais chega a porco, rumaram até terras de viriato e foram falar com aquele que se encontra ao lado do museu...



"Jesus Cristo Super Star e o porquinho"
- Sr. do anel, anda por lá agora um puto novo, lá pras terras entre sezures e castendo, que anda a levar os garotos todos por maus caminhos, ele vai pros bares, ele vai pras discotecas, frequenta casas de meninas, mas pior Sr. do anel, o puto bebe vinho fora do altar, nesses bares e discotecas...

E o porquito acrescenta:

- Ao menos que seja de Pindo o vinho...


"O Senhor do Anel"
-Ai é, temos que ver isso, o vinho tem de ser de Penalva, de Pindo não que pode ter dejectos de porco...

É então que o "Sr. do anel" chama lá o "Puto novo"


"O Senhor do Anel"
-Então meu filho, esteve aqui o "Jesus Cristo Super Star" e aquele, o "Porquinho" a dizer que tu andas nos bares e discotecas, e que bebes vinho que não é de Penalva, é verdade?

Ao que o "Puto novo" responde:

- Sr. do anel, porque haveria eu de beber vinho de fora quando este nectar é divino?
Mas quanto ao resto não lhe vou negar, que saio com os meus paroquianos à noite, vamos a bares, discotecas e outros locais mais, mas sabe "Sr. do anel" os meus paroquianos gostam de mim, falam comigo, conversam comigo e eu com eles, contrariamente a esses dois, que não podem estar no mesmo sítio, os paroquianos não gostam deles e têm as igrejas cheias de beatas e velhas fedorentes, contrariamente a mim, que tenho lá muito mijinho novo...

Incrédulo, o "Sr. do anel" suspira e diz: -Má que cosa essa, como é possível, tenho de cá chamar esses dois e... Ou eles se entendem ou...
...
...
...
...
...
...

Pois é verdade, não se entenderam, como era de esperar e foi então que na terra onde o pobre garoto tinha dado um chuto no calhão em vez da bola, toda a aldeia entrou em alvoroço... Não era pra menos, o seu padreco havia ido para bem longe dali na companhia do Senhor e agora corria o buato de que o puto rebelde, que quase havia destruido o pobre do calhão podia voltar...


Relatos da aldeia do calhão quase desfeito, fazem-nos chegar testemunhos de pessoas apavoradas e aterrorizadas...com receio de que o rumor se possa concretizar... Existe já um perímetro de segurança em redor da aldeia para não deixar entrar ninguém que não esteja devidamente credenciado para entrar...


Relatos da vila de castendo, referem pessoas em extase, eufóricas, felizes, pelo rumor que se espalhou, referem mesmo que já se respira melhor...