quarta-feira, 20 de junho de 2007

A boa educação impera!!!

Começamos por pedir desculpa aos leitores que deste blog fazem um local de discussão e de interesse pelo bem comum, pos esta postagem...

Mas, como certamente já devem ter reparado nos comentários que têm vindo a aparecer neste blog, existe ainda no concelho de Penalva do Castelo um défice de educação bastante elevado, diria mesmo, para algumas pessoas, um défice mental acentuado (não é meu caro anónimo)...

Todos nós sabemos que anda incomodado, mas não apenas o Sr. como também alguns dos que o rodeiam, contudo, não serão esses atropelos á boa educação, que nos demoverá de escrever... Obrigado pelo apoio que nos manifesta, porque as pessoas normais apenas dão importância ao que interessa.

Quanto à escrita, permita-nos não apenas discordar, como sobretudo propor, sugerir ou até mesmo desafiar, em vez de fazer aquilo que sempre fez, não apenas neste blog, mas como em todos os outros que dizem tão somente a verdade, FAÇA UM BLOG E ESCREVA MELHOR EM VEZ DE OPTAR PELO ÚNICO CAMINHO QUE CONHECE, O MAIS FÁCIL, O DA CRÍTICA COBARDE E HIPÓCRITA...




segunda-feira, 18 de junho de 2007

A história de 1 menino mal comportado...




Como todas as histórias, esta também tem de começar por ERA UMA VEZ, mas todos dsesejamos dentro em breve poder ler FOI UMA VEZ...



ERA UMA VEZ...



Esta é a história de um menino rebelde, atrevido e mal comportado que um dia, enquanto jogava à bola no recreio da escola primária e discretamente olhava para uma menina que passava pelo varandim da sua escola, em vez de chutar na bola, deu de caras com os seus cinco dedinhos do pé num pobre calhão que ali se encontrava, até hoje ainda estamos para perceber como o pobre do calhão não se desfez ali mesmo com tamanha violência, e disse um palavrão (Valha-me Deus)...logo a professora, senhora de tenra idade, atenta e perspicaz se apressou em chegar perto dele, e chamá-lo a razão. Claro que foi logo alvo de riso e gozo por parte dos outros putos, e envergonhado fugiu dali e foi pra casa a chorar...



Pensou, pensou e não parava de pensar...até que... chateado, não pela vergonha, mas por tanto pensar, dicidiu deixar-se disso e enveredar por algo que não o fizesse pensar tanto e nesse momento , num rasgo de inteligência (talvez o único na vida) descobriu a sua vocação...



Foi logo feita uma festa em toda a aldeia, o menino ia finalmente para bem longe estudar, iria estar encafuado lá no seminário e um dia quando acabasse lá o cursinho da sua vocação, a probabilidade de ali ir parar para pregar era diminuta... mas o pobre catraio não se importava com tudo isso.



Rumou com toda a vocação para o seu seminário e...



Uns anos mais tarde...



Diz o Pedro para o Manuel:
-Já vejo fumo branco...


E diz o Manuel para o Pedro:
-Será que já temos padre?


Nesse mesmo momento, montado num chaço a cair aos bocados, em tudo semelhante ao que tem hoje, e com uma enorme mala de bagagem as costas, pouco mais que o que tem hoje, chegava, aquele a quem na altura a beata mor, da arvore da má lingua chamou: "Jesus Cristo Super Star"...


Desde logo, com a humildade e modéstia que ainda hoje o caracterizam, pôs os seus súbitos fieis a trabalhar para aquela que haveria de ser a mansão das mansões...

Entretando ia cumprindo os seus objectivos primários que havia aprendido decerto no seminário, ou talvez bar, discoteca ou casa de meninas, ou seja, basicamente a pôr os poucos jovens que por cá havia fora da igreja, talvez ainda chateado com o que lhe haviam feito os putos da altura na sua escola, quando chutou o calhão e não na bola, por estar a cobiçar a coisa alheia... pobre garoto...


Uns anos depois...


O então apelidado "Jesus Cristo Super Star", conseguiu o seu objectivo major, ter os putos fora da igreja e encher o espaço só com velhas e beatas, com respeito para as que lá vão por devoção, isto porque claro, os putos se riram dele quando bateu com o pé no pobre calhão, não há direito...


Mas não se ficou por ai, vendo um puto novo chegar aquela a já chamava a sua faixa de gaza, a levar os outros garotos todos pra missa, a ir com eles para os bares e discotecas e por que não a frequentar aquelas casas que outros frequentam às escondidas, começou a entrar em depresão e a pensar que estava a chegar o "fatah"...



Foi então que chateado, revoltado e indignado, pela tomada de terreno que havia sido feita, decidiu tomar medidas e juntamente com aquele que nunca mais chega a porco, rumaram até terras de viriato e foram falar com aquele que se encontra ao lado do museu...



"Jesus Cristo Super Star e o porquinho"
- Sr. do anel, anda por lá agora um puto novo, lá pras terras entre sezures e castendo, que anda a levar os garotos todos por maus caminhos, ele vai pros bares, ele vai pras discotecas, frequenta casas de meninas, mas pior Sr. do anel, o puto bebe vinho fora do altar, nesses bares e discotecas...

E o porquito acrescenta:

- Ao menos que seja de Pindo o vinho...


"O Senhor do Anel"
-Ai é, temos que ver isso, o vinho tem de ser de Penalva, de Pindo não que pode ter dejectos de porco...

É então que o "Sr. do anel" chama lá o "Puto novo"


"O Senhor do Anel"
-Então meu filho, esteve aqui o "Jesus Cristo Super Star" e aquele, o "Porquinho" a dizer que tu andas nos bares e discotecas, e que bebes vinho que não é de Penalva, é verdade?

Ao que o "Puto novo" responde:

- Sr. do anel, porque haveria eu de beber vinho de fora quando este nectar é divino?
Mas quanto ao resto não lhe vou negar, que saio com os meus paroquianos à noite, vamos a bares, discotecas e outros locais mais, mas sabe "Sr. do anel" os meus paroquianos gostam de mim, falam comigo, conversam comigo e eu com eles, contrariamente a esses dois, que não podem estar no mesmo sítio, os paroquianos não gostam deles e têm as igrejas cheias de beatas e velhas fedorentes, contrariamente a mim, que tenho lá muito mijinho novo...

Incrédulo, o "Sr. do anel" suspira e diz: -Má que cosa essa, como é possível, tenho de cá chamar esses dois e... Ou eles se entendem ou...
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Pois é verdade, não se entenderam, como era de esperar e foi então que na terra onde o pobre garoto tinha dado um chuto no calhão em vez da bola, toda a aldeia entrou em alvoroço... Não era pra menos, o seu padreco havia ido para bem longe dali na companhia do Senhor e agora corria o buato de que o puto rebelde, que quase havia destruido o pobre do calhão podia voltar...


Relatos da aldeia do calhão quase desfeito, fazem-nos chegar testemunhos de pessoas apavoradas e aterrorizadas...com receio de que o rumor se possa concretizar... Existe já um perímetro de segurança em redor da aldeia para não deixar entrar ninguém que não esteja devidamente credenciado para entrar...


Relatos da vila de castendo, referem pessoas em extase, eufóricas, felizes, pelo rumor que se espalhou, referem mesmo que já se respira melhor...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Papeís, papeletas e papeladas...

Ja todos nós tinhamos notado qualquer coisa que este pobre recanto de terra à beira mar plantado, sofria de diversos males, nomeadamente e diria sobretudo monetários, mas não é o único...
Arriscamos mesmo a dizer que é o primeiro de muitos, dada a diversidade de conteúdo informativo que chega á redacção deste nosso/vosso belo ponto de reflecção, discussão e tudo o mais que lhe queiram chamar, tentando não passar o razoável da boa educação!!!
Muitos são os meios ao dispor do humilde cidadão para se poder fazer ouvir, sejam eles clássicos ou até mesmo mais inovadores, contudo o importante é passar a mensagem, mas desta vez a mensagem ou por outras palavras o Editorial, vai contra as mais básicas regras do jornalismo, sendo ele de que inspiração for... E vêm depois para a praça pública acusar este ou aquele de ser isto e de ser aquilo e a eles assim que lhes tiram o chupa chupa da boca berram que nem uns perdidos...


Será isto uma evolução dos tempos ou uma rebelião desmetida com objectivos traçados?


Ora vejamos o que foi dito pela mesma pessoa que agora escreveu no seu jornal, no editorial reservado ao director (Abril de 2007) em Junho de 2003 sobre "os meios de comunicação social".

In Pena Jovem, Junho 2003 - Reprodução na íntegra

Padre Delfim Cardoso, Director do jornal “O Penalvense”
1. O que significa para si ser Director de “O Penalvense”?
- Significa acima de tudo ter uma grande paixão pelo jornalismo. Significa prestar um serviço aos nossos leitores procurando informá—los sobre o que de mais importante vai acontecendo neste concelho e também sobre a vida das comunidades de Penalvenses espalhadas pelos quatro cantos do mundo. Significa ainda trabalhar como uma equipa de colaboradores excepcional que por dedicação e gosto pelo jornalismo tornam possível que este jornal chegue todos os meses às mãos dos leitores.


--(O fado) É sem dúvida importante informar, mas será que é isso que é feito no editorial da sua papeleta, mas continuemos a análise...
2. Pode-nos caracterizar um pouco o jornal (periodicidade, propriedade, ideologia, nº de assinantes, universo de leitores, colaboradores, assuntos mais tratados...)?
- O Penalvense é um periódico mensal, propriedade da Fábrica da Igreja de Ínsua, com sede na rua Alexandre Herculano, nesta Vila. É um mensário de expansão inter-regionalista de inspiração cristã, com uma visão universalista da informação e da cultura, feita à luz da doutrina da Igreja e dos valores do humanismo cristão, dirigindo-se a todos os leitores sem discriminação política, de raça ou religião. Tem dois mil assinantes, sendo mais de uma vintena os colaboradores. Os temas mais tratados são: 1. Formação integral da pessoa humana; 2. A luta pela dignificação do homem, pelo desenvolvimento e progresso da nossa região; 3. A contribuição para o desaparecimento das desigualdades sociais, e ser portador do esclarecimento e da força criadora da crítica.


--(O fado) Ora aí está sr. director, de facto o sr. á uns tempos parecia uma pessoa inteligente, com um discuro coerente e sem dúvida fluído, mas 4 anos volvidos o que se vê é exactamente o inverso...mas para abreviar a coisa, apenas nos apraz questionar: "Em que parte do seu editorial do mês de Abril de 2007 é que está a não discriminação política, de raça ou religião?"
3. Que papel assume o jornal junto dos seus leitores, especialmente junto dos penalvenses emigrados?
- O papel deste jornal junto dos seus leitores e junto dos penalvenses emigrados é de informar, formar e recrear, estar atento ao que se discute, se faz e se decide na sociedade e na Igreja, privilegiando tudo o que se relacione com a cultura, a educação, o ensino, a evangelização, a solidariedade, a paz, a justiça, a ecologia e os direitos humanos.


--(O fado) Acho que se esqueceu de um papel importante que o sr. na pele do nome desse jornaleco faz muito bem "atacar o poder político e por acaso até o faz de uma forma que nem é nada tendencioso", é tipo os fax`s que em época de eleições e afins recebem das dioceses, não é verdade???? Parecendo que não as beatas ainda são um número significativo neste país...
4. Alguém designou a comunicação social como o “4º poder”. Concorda?
- Sim. Porque tanto pode contribuir para o desenvolvimento das pessoas e sociedades, promovendo os valores humanos e dando voz aos que não têm voz, ou pelo contrário pode ser um meio potente de desinformar, denegrir e destruir o bom nome de pessoas e instituições.


--(O fado) Bastante coerente desde sempre, já na altura imaginava o que poderia vir você próprio a fazer, DESINFORMAR, DENEGRIR E DESTRUIR... A conspiração dos D`s...
5. Hoje vivem-se alguns momentos conturbados no nosso País, nomeadamente com os sucessivos relatos no campo da pedofilia... O poder judicial tem-se mostrado implacável. Que comentário lhe sugere a actuação, a forma de estar de alguma comunicação social, principalmente as televisões? Que vantagens e/ou inconvenientes trazem para a nossa sociedade?
- O comentário que me merece é este: um excelente exemplo de como não se deve fazer jornalismo; e a nossa sociedade só pode ficar mais pobre com actuações desta natureza de alguns meios de comunicação social.


--(O fado) Subscrevemos por baixo o seu comentário, mas sobre a sua actuação e a papeleta que dirige, sempre muito perspicaz e inovador...
6. Voltando à imprensa escrita, nomeadamente o jornal, qual o futuro que lhe está reservado, agora que sofre a concorrência das novas tecnologias de informação e comunicação?
- Quanto ao futuro da imprensa escrita, nomeadamente dos jornais, segundo o meu ponto de vista, nada tem a recear desde que enveredem por um jornalismo sério, que se preocupe em informar, formar, e recrear, tendo sempre como objectivo ser isento e procurar privilegiar a verdade e o bem comum.


--(O fado) A sua isenção continua a surpreender-nos, tal como a coerência...na busca da verdade e do bem comum, só se for com o desaparecimento da hipócrisia e da demagogia para bem longe daqui...




Para todos aqueles que se continuam a questionar sobre o porquê de tudo isto, dado que pretendemos ter um caracter informativo e o mais isento possível, leiam "o penalvense", contudo não precisam de passar da primeira página, no local onde se encontra o local reservado ao director do jornaleco...